OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle OBRAS ORIGINAIS Prints com papel museológico hahnemuhle
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  • titúlo: RAIZES
  • técnica: oléo sobre algodão 
  • dimensão: 0.80 metros de cumprimento x 1.00 metros de altura 

 

No cerne da obra contemporânea do artista, uma tela vibrante emerge como um portal para a rica tapeçaria cultural de Benin, onde a ancestralidade e a espiritualidade se entrelaçam em um diálogo profundo. O jarro, central na composição, não é apenas um objeto; é um símbolo de força e resiliência, representando a essência da religião Vodun e a sabedoria dos povos da língua Fon e Yoruba.

À medida que o artista introduz gradualmente elementos dessa cultura em seu cotidiano, a tela se transforma em um espaço de reflexão e reverência. As cores escolhidas, intensas e terrosas, evocam a terra natal, enquanto as formas fluidas do jarro sugerem um movimento contínuo entre o passado e o presente. Cada pincelada é uma homenagem à espiritualidade Vodun, que reverbera nas práticas e rituais que moldam a vida de milhões.

O jarro, adornado com símbolos e padrões que remetem aos orixás e às divindades, é um convite à contemplação. Ele nos lembra que a força da cultura Vodun não reside apenas em sua história, mas também na sua capacidade de se reinventar e se integrar ao cotidiano contemporâneo. O artista, ao explorar essa interseção, nos convida a questionar nossas próprias raízes e a reconhecer a importância da diversidade cultural em um mundo cada vez mais globalizado.

A obra não se limita a ser uma representação estética; é um espaço de aprendizado e diálogo. O artista, ao se aprofundar na cultura de Benin, não apenas enriquece sua prática, mas também nos instiga a refletir sobre a importância de respeitar e valorizar as tradições que moldam identidades. Assim, a tela se torna um testemunho da força da cultura Vodun, um lembrete de que, mesmo em tempos de mudança, as raízes permanecem firmes, nutrindo a criatividade e a espiritualidade de novas gerações.

Neste contexto, a arte se revela como um meio poderoso de conexão e transformação, onde o jarro não é apenas um objeto, mas um elo entre passado e futuro, entre o sagrado e o cotidiano. Através dessa obra, o artista nos convida a celebrar a riqueza da diversidade cultural e a reconhecer a beleza que reside na intersecção de diferentes mundos